ACERVO MUSICAL | Consulado da Portela de SP
 

ALDIR BLANC

ALDIR BLANC MENDES

02/09/1946 - RIO DE JANEIRO - RJ


Nascido no Estácio, na Rua Pedreira\, aos três anos a família mudou-se para Vila Isabel, bairro do Rio de Janeiro. Começou a compor aos 16 anos, com Sílvio da Silva Júnior. Em 1966, ingressou na Faculdade de Medicina, especializando-se em Psiquiatria. Em 1973, abandonou a Medicina, passando a se dedicar exclusivamente à música. Publicou vários livros, entre os quais "Rua dos Artistas e Arredores" (Ed. Codecri, 1978); "Porta de tinturaria" (1981), "Brasil passado a sujo" (Ed. Geração, 1993); "Vila Isabel - Inventário de infância" (Ed. Relume-Dumará, 1996), e "Um cara bacana na 19ª" (Ed. Record, 1996), com crônicas, contos e desenhos. Escreveu crônicas para os jornais O Dia (RJ), "O Estado de São Paulo" e O Globo. Lançou em 2006 o livro "Rua dos Artistas e transversais" (Editora Agir), que reúne seus livros de crônicas "Rua dos Artistas e arredores" e "Porta de tinturaria", e ainda trouxe outras 14 crônicas escritas para a revista "Bundas" e para o "Jornal do Brasil". É considerado carioca exemplar em ação e comportamento, sendo frequentador assíduo dos blocos carnavalescos Simpatia é Quase Amor (nome de sua autoria) e Nem Muda Nem Sai de Cima, além de frequentar esporadicamente os bares cariocas Bip-Bip e Bar da Maria. Torcedor do clube carioca Vasco da Gama, o que torna público em suas crônicas. No ano de 1998 estreou o musical "Aldir Blanc, Um Cara Bacana", dirigido e estrelado pelo ator e cantor Cláudio Tovar, baseado em composições de sua autoria, em parcerias com vários melodistas, tais como João Bosco nas "Kid Cavaquinho" e "Lina de passe". Dois anos depois, em 2010, seria a vez do musical "Era do Tempo Rei". Baseado no romance homônimo de Ruy Castro, o musical contou com trilha sonora composta por Aldir Blanc e Carlos Lyra, para o qual compuseram polcas, maxixes, fados e lundus. Trabalhou como roteirista nas revistas "A Tocha da América" e "Fi-lo porque qui-lo" Alexandre Ribeiro de Carvalho, André Sampaio e José Roberto de Morais, filmaram e dirigiram o documentário "Dois Pra Lá, Dois Pra Cá", no qual foi traçado a trajetória do escritor através de suas letras; de sua luta pelo direito autoral e suas paixões pelo clube carioca Vasco da Gama e a Escola de Samba Salgueiro.. Também foi lançado o livro "Aldir Blanc - Resposta ao Tempo", biografia escrita pelo jornalista Luiz Fernando Viana, na qual, além da vida do escritor, foram perfiladas 450 letras de sua autoria. No ano de 2016 a Editora Morula finalizou a edição de relançamento dos livros "Ruas dos Artistas e Arredores", "Porta de Tinturaria" e um outro volume com textos produzidos para o site "No". Também foi finalizado um volume com textos sobre jazz "Aldir Blanc - Crônicas Inéditas, com trabalhos publicados na Revista Bundas e em sua coluna no Jornal O Globo, entre outros, além da reedição do livro "Vila Isabel, Invenção da Infância", ampliado com outras crônicas sobre o bairro. O músico Tiago Prata fundou o bloco carnavalesco "Blanc Bloco", que desfilava pela cidade cantando músicas do compositor.

Em 1963, começou a aprender bateria. Por essa época, fundou o conjunto Rio Bossa Trio. Mais tarde, o grupo passou a se chamar GB 4, devido ao ingresso de outro componente, Sílvio da Silva Júnior, com quem viria a compor um de seus maiores sucessos. Por essa época, atuou como baterista nos shows do Teatro Azul. No ano de 1968 compôs com Sílvio da Silva Júnior "A noite, a maré e o amor", música classificada no "III Festival Internacional da Canção" (TV Globo). No ano seguinte, em 1969, classificou mais três músicas no "II Festival Universitário da Música Popular Brasileira": "De esquina em esquina" (c/ César Costa Filho), interpretada por Clara Nunes; "Nada sei de eterno" (c/ Sílvio da Silva Júnior), defendida por Taiguara; e "Mirante" (c/ César Costa Filho), interpretada por Maria Creuza. No ano posterior, em 1970, classificou-se no "V Festival Internacional da Canção" com a composição "Diva" (c/ César Costa Filho). Neste mesmo ano, despontou seu primeiro grande sucesso, "Amigo é pra essas coisas" (c/ Sílvio da Silva Júnior), interpretado pelo grupo MPB-4, com o qual participou do "III Festival Universitário de Música Popular Brasileira". Nessa época, juntamente com outros poetas, como Ivan Wrigg e Luiz Alfredo Mileco, formou o grupo Adversos. Paralelamente, integrou o MAU (Movimento Artístico Universitário), do qual também participavam César Costa Filho, Sidney Mattos, Ivan Lins, Paulo Emílio, Sílvio da Silva Júnior, Gonzaguinha e o poeta Marco Aurélio. Com esse grupo de artistas, promoveu diversos shows e encontros. No ano seguinte, em 1971, sua composição "Ela" (c/ César Costa Filho), foi gravada por Elis Regina. A música deu título ao disco da cantora. Neste mesmo ano de 1971 conheceu João Bosco, apresentados pelo amigo comum Pedro Lourenço, que logo sugeriu a parceria de ambos.   No ano de 1972, João Bosco registrou com sua voz a primeira composição da dupla, "Agnus sei", lançada pelo jornal "O Pasquim", na série "Disco de bolso", que trazia, no lado A, Antonio Carlos Jobim interpretando "Águas de março". Nesse mesmo ano, Elis Regina gravou "Bala com bala", de sua parceria com João Bosco, e Elizeth Cardoso gravou "Velho amor", de sua parceria com César Costa Filho. No ano posterior, em 1973, no disco "Elis", a cantora incluiu várias composições da dupla João Bosco e Aldir Blanc, como "Cabaré", "Comadre", "Agnus sei" e "Caçador de esmeralda", essa última assinada também por Cláudio Tolomei. Nesse mesmo ano, de 1973, João Bosco gravou 12 parcerias da dupla no LP "João Bosco", produzido por Rildo Hora, com arranjos de Luizinho Eça em seis faixas, e lançado pela gravadora RCA Victor, destacando-se "Cabaré" e "Bala com bala". O disco teve seis faixas retiradas por conta de imposição de executivos da gravadora e foram incluídas outras seis, desta vez com arranjos de Rogério Duprat. No ano de 1974, participou da fundação da Sombras, sociedade responsável pela defesa de direitos autorais. A entidade também foi um dos fomentadores de encontros musicais, promovendo shows e espetáculos em vários locais. Ainda nesse ano, Elis Regina lançou pela Philips um LP incluindo novas composições da dupla: "O mestre-sala dos mares", "Dois pra lá, dois pra cá" e "Caça à raposa". No ano seguinte, em 1975, Simone incluiu "Latin lover" no LP "Gota d'água". João Bosco lançou o LP "Caça à raposa", interpretando vários sucessos da dupla, como "De frente pro crime" e "Kid Cavaquinho", entre outras, e ainda incluiu na trilha da novela "Gabriela" (TV Globo) outra parceria de ambos, "Doces olheiras". Ainda em 1975, o grupo MPB-4 gravou "De frente pro crime". No ano seguinte, em 1976, Elizeth Cardoso interpretou de sua autoria "De partida" (c/ João Bosco) e o grupo MPB-4 "O ronco da cuíca" (c/ João Bosco). No ano de 1977, Elis Regina gravou, no LP "Falso brilhante", "Um por todos", "Jardins de infância" e "O cavaleiro e os moinhos", todas parcerias de Bosco e Blanc. Nesse mesmo ano, compôs com João Bosco a música "Visconde de Sabugosa" para o seriado "Sítio do pica-pau amarelo" (TV Globo). Ainda em 1977, Elis Regina gravou "Transversal do tempo", parceria com João Bosco. No ano posterior, em 1978, "Transversal do tempo" foi regravada por Elis Regina e deu título ao disco da cantora, que incluiu também "O rancho da goiabada". Nesse mesmo ano, Sueli Costa registrou no LP "Vida de artista" a canção "Mãos", parceria de ambos. Elizeth Cardoso incluiu, no LP "A cantadeira do amor", a canção "Me dá a penúltima", parceria com João Bosco. Em 1979, fundou, ao lado de Maurício Tapajós, entre outros, a Saci (Sociedade de Artistas e Compositores Independentes). Nesse mesmo ano, foi lançado pela gravadora PolyGram o disco "Elis especial", no qual a cantora interpretou "Violeta de Belford Roxo", "Ou bola ou búlica" e "Bodas de prata", todas de sua parceria com João Bosco. Também em 1979, Elis Regina interpretou um dos maiores sucessos, tanto do compositor quanto da cantora, "O bêbado e a equilibrista" (c/ João Bosco) no disco "Elis, essa mulher", que incluiu também "Beguine dodói" (c/ João Bosco e Cláudio Tolomei) e "Altos e baixos" (c/ Sueli Costa). Ainda nesse ano, Lourenço Baeta registrou em seu LP as canções "Cantos" e "A última diligência", parceria de ambos. No início da década de 1980, participou, juntamente com Maurício Tapajós, Nei Lopes, Marcus Vinicius e Paulo César Pinheiro, entre outros, da fundação da Amar (Associação dos Músicos, Arranjadores e Regentes), entidade responsável pela arrecadação de direitos autorais. Também em 1980, Djavan incluiu no  disco "Alumbramento" as parcerias de ambos, intituladas "Aquele um" e "Tem boi na linha", esta última também com Paulo Emílio. Em 1981, Djavan registrou no disco "Seduzir" outra parceria dos dois, "Êxtase". Ainda nesse ano, participou do disco de Márcio Proença, interpretando com o músico "Fêmea de Atlântida", parceria de ambos. Sua composição "Nação" (c/ João Bosco e Paulo Emílio), gravada em 1982 no disco de mesmo nome, tornou-se um dos grandes sucessos na carreira da cantora Clara Nunes. Muitos intérpretes fizeram sucesso com as composições da dupla Bosco e Blanc: Maria Alcina ("Kid Cavaquinho"), Ângela Maria ("Miss Suéter"), Elis Regina ("O cavaleiro e os moinhos", "Dois pra lá, dois pra cá", "Gol anulado" e "Transversal do tempo"), Cláudia ("Bala com bala"), Clementina de Jesus ("Incompatibilidade de gênios"), Solange Kafuri ("Trilha sonora"), entre outros. Por volta de 1982, com o fim de sua parceria com João Bosco, passou a compor mais intensamente com outros artistas da MPB, fazendo com Guinga sua parceria mais fecunda. Elis Regina também fez sucesso com composições suas com outros parceiros, como "Querelas do Brasil" (c/ Maurício Tapajós). Em 1982, Cláudio Cartier gravou "Mil atrações", parceria de ambos. Nesse mesmo ano, Aline interpretou "Muy amigos" (c/ Maurício Tapajós) e "Mãos" (c/ Sueli Costa) no LP "Uma face, outra face". Em 1984, Filó gravou "Boca de dendê", parceria de ambos, no disco "Canto fatal". Também nesse ano, lançou pelo selo Saci o disco-duplo "Aldir Blanc & Maurício Tapajós" e "Rio, ruas e risos", ambos exclusivamente de composições da dupla, contendo, entre outras, "Valsa do Maracanã" e "Entre o torresmo e a moela", sendo, mais tarde, reeditado em CD em uma versão reduzida. Em 1988, Moacyr Luz registrou parcerias de ambos no disco "Só Moacyr Luz" (selo Acre). No ano seguinte, em 1999, Fafá de Belém interpretou "Coração agreste" (c/ Moacyr Luz), contemplada com o "Prêmio Sharp", na categoria "Melhor Música". A composição foi incluída na trilha sonora de novela da Rede Globo. Outra composição de sua parceria com Moacyr Luz, "Mico preto", foi tema de novela da Rede Globo, na interpretação de Gilberto Gil. Ainda em 1989, o grupo Fundo de Quintal registrou "Ciranda do povo", de sua parceria com Cléber Augusto, um dos integrantes do conjunto. A música deu título ao disco lançado pela gravadora RGE. Em 1990, Selma Reis gravou "Chão brasileiro", de sua parceria com Wagner Tiso, e "Oliúdi-fox", de sua parceria com Guinga. No ano seguinte, em 1991, seu parceiro mais constante, Guinga, gravou o CD "Simples e absurdo" (Velas), no qual as composições da dupla foram interpretadas por  Leny Andrade, Chico Buarque, Claudio Nucci, Leila Pinheiro, Ivan Lins, Beth Bruno, Zé Renato e o conjunto Be Happy. Em 1993, Edu Lobo gravou, no disco "Corrupião", duas músicas de autoria dos dois: "Sem pecado" e "Ave rara". Nesse mesmo ano, o grupo Batacotô gravou várias composições de sua parceria com Ivan Lins e Vítor Martins: "Quitambô", "Nega Daúde", "Tá que tá", "Camaleão", esta interpretada por Dionne Warwick e Ivan Lins, e o grande sucesso do grupo, "Confins", que se tornou tema de novela da Rede Globo. Ainda nesse ano, Fátima Guedes gravou suas canções "Vô Alfredo", "Diluvianas", "Destino Bocaiúva" e "Sete estrelas", todas com Guinga, "Restos de um naufrágio" (c/ Moacyr Luz), em disco lançado pela Velas. Em 1995, a composição "Ave rara" (c/ Edu Lobo) foi registrada no songbook do parceiro na interpretação de Zélia Duncan, Cristóvão Bastos e Marco Pereira. Nesse mesmo ano, Moacyr Luz, comemorando 10 anos de parceria com Aldir Blanc, lançou o disco "Vitória da ilusão" (Caju Music), no qual gravou várias músicas de ambos. No ano posterior, em 1996, Leila Pinheiro lançou o CD "Catavento e girassol" (EMI Music), registrando exclusivamente composições de sua parceria com Guinga. O disco atingiu rapidamente a vendagem de 100 mil cópias. Neste mesmo ano, por conta de seu 50º aniversário, gravou disco comemorativo, lançado pela gravadora Alma Produções, fundada pelo letrista e amigo Marco Aurélio. Na abertura do CD, um registro na voz de Dorival Caymmi:   "Aldir Blanc é compositor carioca. É poeta da vida, do amor, da cidade. É aquele que sabe como ninguém retratar o fato e o sonho. Traduz a malícia, a graça e a malandragem. Se sabe de ginga, sabe de samba no pé. Estamos falando do Ourives do Palavreado. Estamos falando de poesia verdadeira. Todo mundo é carioca, mas Aldir Blanc é carioca mesmo"   O CD contou com a participação de vários cantores, como Carol Saboya ("Carta de pedra", com Guinga); Edu Lobo ("Pianinho", parceria de ambos); Nana e Danilo Caymmi ("Siameses", com João Bosco); Rolando ("Na orelha do pandeiro", com Bororó e Lúcia Helena); Arranco de Varsóvia ("Vim sambar", com João Bosco e Cacaso); Wilson Moreira, Walter Alfaiate e Nei Lopes ("Mastruço e catuaba", com Cláudio Cartier); Emílio Santiago ("Nação", "Querelas do Brasil" e "Saudades da Guanabara", esta com Moacyr Luz e Paulo César Pinheiro); Ed Motta ("Crescente fértil", parceria de ambos); Leila Pinheiro ("Cegos de luz", com Ivan Lins), Clarisse Grova ("Reencontro", com Moacyr Luz), Cris Delano ("Sonho de válvula", com Gilson Peranzzetta), Paulinho da Viola ("50 anos", com Cristóvão Bastos) e o próprio letrista interpretando "Anel de ouro" (c/ Raphael Rabello), "Canário-da-terra" (c/ João de Aquino), "Negão nas paradas" (c/ Guinga), "Lua sobre sangue" (c/ Cláudio Jorge), "Retrato cantado" (c/ Márcio Proença) e "Pequeno circo íntimo" (c/ Ivan Lins e Paulo Emílio), esta com Ivan Lins. O disco incluiu também a faixa "O bêbado e a equilibrista", com Betinho, MPB-4 e Coral da Vida, formado exclusivamente para a gravação desta música, que abrigou quase uma centena de artistas da MPB. Ainda em 1996, igualmente fazendo parte das comemorações do cinquentenário do compositor, foi lançado o livro "Um cara bacana na 19ª", que contou com o seguinte texto de Chico Buarque:   "Aldir Blanc é uma glória das letras cariocas. Bom de se ler e de se ouvir, bom de se esbaldar de rir, bom de se Aldir."   O livro e o disco foram lançados em show comemorativo no Canecão (RJ). Neste mesmo ano, de 1996, foi convidado por Marcelo Vianna, neto de Pixinguinha, para letrar quatro músicas do avô, em comemoração ao centenário de nascimento do músico. Ainda em 1996, Renato Braz gravou "7x7", de sua parceria com Guinga. No ano seguinte, em 1997, Clarisse Grova lançou o CD "Novos traços" (Alma Produções), no qual interpretou 13 composições da parceria do letrista com o pianista Cristóvão Bastos, entre as quais "Enseada", "Dores Dolores", "Não tava pra peixe" e o sucesso "50 anos", além de "Cravo e ferradura", também assinada pela cantora. Em 1998,  Nana Caymmi fez sucesso com sua canção "Resposta ao tempo" (c/ Cristóvão Bastos), música-tema da minissérie "Hilda Furacão" (Rede Globo), vencedora do Prêmio Sharp daquele ano, na categoria Melhor Música. Também em 1998, Moacir Luz gravou o CD "Mandingueiro" (Dabliú), no qual incluiu diversas parcerias dos dois, entre as quais "Encontros cariocas", "Gotas de samba", "Chupa cabra com ketchup" e a faixa-título. Nesse mesmo ano Walter Alfaiate incluiu no CD "Olha aí!" a canção "Botafogo, chão de estrelas", parceria de Aldir com Paulinho da Viola. Logo, no ano posterior, em 1999, Nana Caymmi voltaria a fazer sucesso com "Suave veneno", outra composição da dupla Cristóvão Bastos e Aldir Blanc, tema da novela homônima da Rede Globo. Nesse mesmo ano, Cláudio Tovar escreveu e encenou o musical "Aldir Blanc - um cara bacana". No ano 2000, participou como convidado especial do disco do compositor Casquinha da Portela, interpretando a faixa "Tantos recados" (Casquinha e Candeia). Nesse mesmo ano, Dudu Nobre gravou a primeira parceria de ambos, "Blitz funk", no disco "Moleque Dudu", produzido por Rildo Hora. Também em 2000, compôs, juntamente com Cristóvão Bastos, a trilha sonora do musical "Tia Zulmira e nós", adaptação do jornalista João Máximo para os textos de Stanislaw Ponte Preta (pseudônimo de Sérgio Porto), com direção de Aderbal Freire Júnior. Ainda em 2000, João Bosco e Dudu Nobre interpretaram "Kid Cavaquinho" no disco "Casa de samba 4", produzido por Rildo Hora, e Kiko Furtado incluiu, no disco "Janela", a canção "Súplica de pai", parceria de ambos. Na sexta-feira de carnaval do ano 2000, sua música "O mestre-sala dos mares" foi tema do desfile do bloco do Museu da Imagem e do Som (MIS), que homenageou a Revolta da Chibata, liderada pelo marinheiro João Cândido, cujo depoimento secreto prestado a Ricardo Cravo Albin no MIS, em 1968, acabara de ser editado em livro. Em 2001 compôs com Marco Pereira, "Teatro da natureza", música-tema da trilha sonora da peça Teatro Popular Brasileiro. No ano seguinte, em 2002, Lucinha Lins regravou, no CD "Canção brasileira", a composição "Altos e baixos", parceria do letrista com Sueli Costa, a compositora homenageada no disco. Também em 2002, participou do songbook de João Bosco, disco no qual interpretaram juntos "O bêbado e a equilibrista". Em setembro desse mesmo ano, foi lançado, no Sesc da Tijuca (RJ), o livro "A poesia de Aldir Blanc" (Editora Irmãos Vitale), songbook organizado pelo crítico musical Roberto M. Moura. Apresentou-se na Lona Cultural João Bosco, ao lado de Moacyr Luz. Ainda em 2002, foi lançado o livro "Velhas histórias, memórias futuras" (Editora Uerj), de Eduardo Granja Coutinho, no qual o autor faz várias referências ao letrista. Também nesse ano, foi lançado o livro "Driblando a censura - De como o cutelo vil incidiu na cultura", de Ricardo Cravo Albin, no qual consta o relato de uma composição de sua autoria proibida pela censura e liberada pelo crítco dentro do Conselho Superior de Censura, a música "Êxtase" (c/ Djavan). Devidamente liberada, a música foi incluída no LP "Deslumbramento", lançado pelo parceiro. O Conselho Superior de Censura tinha a função de provocar a  transição de um Estado de Exceção para um Estado de Direito, atuando incisivamente, entre os anos de 1979/1989, na liberação de músicas, livros, peças, novelas, caso especial, filmes e outras obras intelectuais proibidas pelo regime militar. Em 2003, Walter Alfaiate lançou o CD "Samba na medida" (gravadora CPC-Umes), no qual incluiu a canção "Mastruço e catuaba", parceria do letrista com Cláudio Cartier. Neste mesmo ano, compôs com Mú Carvalho a canção "Chocolate com pimenta", tema de abertura da novela homônima da Rede Globo. Também em 2003, sua composição "Nação" (c/ João Bosco e Paulo Emílio) foi registrada por Renato Braz no CD "Um ser de luz - Saudação a Clara Nunes". Dois anos depois, em 2005, lançou o CD "Vida noturna", interpretando parcerias com João Bosco, Guinga, Moacyr Luz, Maurício Tapajós, Hélio Delmiro, entre outros. Disco que o próprio compositor considera o seu melhor trabalho destacando-se as faixas "Dois bombons e uma rosa", "Dry" e seu sucesso (na voz de Nana Caymm) "Resposta ao tempo", feita em parceria com o pianista Cristóvão Bastos. Compôs, em parceria com Carlos Lyra, a trilha sonora do espetáculo "Era no tempo do Rei", baseado no livro homônimo de Ruy Castro, que estreou em março de 2010 no Teatro João Caetano (RJ) com direção geral de João Fonseca, direção musical de Délia Fischer e roteiro assinado por Heloisa Seixas e Julia Romeu. Constam da trilha as seguintes composições "Abertura", "Carnaval tropical", "Ária do Calvoso", "Sois Rei?", "Bárbara onça", "Amor e ódio", "Amor ordinário", "Senta, João", "Fado de Maria, A Louca", "Carta e profecia de Espanca", "Solilóquio do Vidigal", "Lundu do Vidigal", "Maxixe das criadas", "O Rei das Ruas", "Verso e reverso", "A galinha e a broa", "Soneto de Bárbara morta", "Borboleta de asa negra" e "Rancho de encerramento". Nesse mesmo ano, a trilha de "Era no tempo do Rei" foi lançada em CD. No ano de 2014 Claudio Latini, no CD "Revivendo", lançado na Noruega pelo Selo Ipê Mundi Records), regravou "Chuva miúda" (Cláudio Cartier e Aldir Blanc). No ano seguinte, em 2015, o letrista lançou o livro "Rio de Janeiro - alguns gênios e muitos delírios", organizado pelo escritor Rafael Maieiro, lançado em uma roda de samba no Bar Bip-Bip, de Copacabana, considerado um dos pontos boêmios da Zona do Sul do Rio de Janeiro, no qual o letrista interpretou vários de seus clássicos, compostos com diversos parceiros. No ano de 2016 a cantora Dorina fez turnê por vários teatros e espaços no Rio de Janeiro e São Paulo, com o espetáculo "Dorina canta Sambas de Aldir e Ouvir - 70 Anos de Aldir Blanc", no Teatro Municipal Ziembinski, na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro. Logo depois, fez nova temporada, com o mesmo espetáculo, no Teatro Ipanema, na Zona Sul da cidade, levando também o show para São Paulo, para o Bar Samba, no bairro Vila Madalena, além de apresentação no Teatro Municipal Serrador, também no Rio de Janeiro, no qual contou com a participação especial da cantora e compositora Fátima Guedes. O espetáculo deu início às comemorações dos 70 anos do compositor, no qual a intérprete incluiu várias de suas composições clássicas com diferentes parceiros, tais como "O bêbado e a equilibrista", "Casa de marimbondo" e "Navalha", todas em parceria com João Bosco; "Imperial" (c/ Wilson das Neves) e ainda duas parcerias com Maurício Tapajós, além de inéditas como "Gordo" (em homenagem a Maurício Tapajós) e "Pretinho básico", composta com Moyses Marques, todas, incluídas no DVD finalizado, em 2016, da cantora. Neste mesmo ano, a pedido da cantora portuguesa Maria João letrou "Movimento perpétuo" e "Sede e morte", melodia do compositor português Carlos Paredes. Ainda em homenagem ao 70 anos do letrista, a cantora Simone Franco montou o espetáculo " A Duração de Um Verso", no qual interpretou clássicos do compositor, entre os quais "Chá de panela", em parceria com Guinga. Também em 2016 foi recuperada, de uma gravação de rolo de posse do produtor Rildo Hora, a gravação original da composição "Os Arcos - Paixão e Morte" (c/ João Bosco), que os parceiros fizeram para o primeiro disco de João Bosco, produzido por Rildo Hora em 1973. A composição, com nove minutos, foi vetada do disco de estreia por conta do seu tempo, considerado muito grande para os executivos da gravadora RCA, e por seu tema muito complexo, segundo eles. Tem mais de 1000 músicas gravadas e quase a mesma quantidade de inéditas com diversos parceiros. É considerado pelo dicionarista e crítico Ricardo Cravo Albin:   "O letrista mais estimulante da música carioca, absorvendo, a alma do Rio com a audácia de um Lima Barreto e a carioquice de um Marques Rebello".   No ano de 2017 a cantora Dorina lançou o CD "Dorina Canta Sambas de Aldir & Ouvir - Ao Vivo", no qual interpretou várias de suas composições com diversos parceiros, destacando-se as faixas "Pretinho Básico" (c/ Moiséis Marques), "Flores em Vida" (c/ Moacyr Luz), "O Mestre Sala dos Mares" (c/ João Bosco), "O Ronco da Cuíca" (c/ João Bosco), "De Frente pro Crime"  (c/ João Bosco), "Imperial" (c/ Wilson das Neves), "Mandingueiro" (c/ Moacyr Luz), "Medalha de São Jorge" (c/ Moacyr Luz), "Cravo e Ferradura" (c/ Cristóvão Bastos e Clarisse Grova) e "O Bêbado e a Equilibrista", parceria com João Bosco, entre outras.

A cereja e o vermute (c/ Moacyr Luz)
A gente chega lá... (c/ Cristóvão Bastos)
A louca (c/ Maurício Tapajós)
A nível de... (João Bosco)
A noite, a maré e o amor (c/ Sílvio da Silva Júnior)
À tua sombra (c/ Moacyr Luz)
A última diligência (c/ Lourenço Baeta)
Abertura (Era noTempo do Rei) (c/ Carlos Lyra)
Abigail caiu do céu (c/ João Bosco)
Acalanto pros netos (c/ Cristóvão Bastos)
Adolescente
Agnus sei (c/ João Bosco)
Ai, Aydée (c/ João Bosco)
Alafim (c/ Moacyr Luz)
Altos e baixos (c/ Suely Costa)
Amiga de verdade (c/ Gilson Peranzzetta)
Amigo da onça ou amigo é pra essas coisas 2 (c/ Sílvio da Silva Júnior)
Amigo é pra essas coisas (c/ Sílvio da Silva Júnior)
Anel de ouro (c/ Raphael Rabello)
Angra (c/ João Bosco)
Anjo da velha-guarda (c/ Moacyr Luz)
Antonieta na gafieira (c/ Maurício Tapajós e Paulo Emílio)
Aquário (c/ Moacyr Luz)
Aquele um (c/ Djavan)
Área de opereta (c/ Guinga)
Ária do Calvoso (Era no Tempo do Rei) (c/ Carlos Lyra)
As minas do mar (c/ João Bosco)
Ave rara (c/ Edu Lobo)
Bacanal (c/ Cristóvão Bastos)
Baião de Lacan (c/ Guinga)
Bala com bala (c/ João Bosco)
Bandalhismo (c/ João Bosco)
Beguine dodói (c/ João Bosco e Cláudio Tolomei)
Ben-Hur dos macacos (c/ Cláudio Cartier)
Bença, na buruque (c/ Moacyr Luz)
Bernardo, o eremita (c/ João Bosco e Cláudio Tolomei)
Bijuterias (c/ João Bosco)
Blitz funk (c/ Dudu Nobre)
Boca de sapo (c/ João Bosco)
Bodas de prata (c/ João Bosco)
Borboleta de asa negra (Era no Tempo do Rei) (c/ Carlos Lyra)
Botafogo, chão de estrelas (c/ Paulinho da Viola)
Cabaré (c/ João Bosco)
Caça à raposa (c/ João Bosco)
Cachaça, árvore e bandeira (c/ Moacyr Luz)
Camaleão (c/ Ivan Lins e Vitor Martins)
Canário-da-terra (c/ João de Aquino)
Canção marítima - letra de fado (c/ Cristóvão Bastos)
Canibaile (c/ Guinga)
Cantos (c/ Lourenço Baeta)
Carnaval tropical (Era no Tempo do Rei) (c/ Carlos Lyra)
Carta de pedra (c/ Guinga)
Carta e profecia de Espanca (Era no Tempo do Rei) (c/ Carlos Lyra)
Casa de marimbondo (c/ João Bosco)
Catavento e girassol (c/ Guinga)
Causa perdida (c/ Rosa Passos)
Cegos de luz (c/ Ivan Lins)
Cem anos de instituto anais (c/ João Bosco)
Centro do coração (c/ Moacyr Luz e Vitor Martins)
Chá-de-panela (c/ Guinga)
Chão brasileiro (c/ Wagner Tiso)
Chocolate com pimenta (c/ Mú Carvalho)
Choro das ondas (c/ Moacyr Luz)
Choro-réquiem (c/ Guinga)
Chupa cabra com ketchup (c/ Moacyr Luz)
Chuva miúda (c/ Cláudio Cartier)
Cinqüenta anos (c/ Cristóvão Bastos)
Ciranda do povo (c/ Cleber Augusto)
Coisa-feita (c/ João Bosco e Paulo Emílio)
Colcha de retalhos (c/ Maurício Tapajós)
Comadre (c/ João Bosco)
Comissão de frente (c/ João Bosco)
Confins (c/ Ivan Lins e Vitor Martins)
Conto de fada (c/ João Bosco)
Coração agreste (c/ Moacyr Luz)
Cordas (c/ Guinga)
Corsário (c/ João Bosco)
Corta fora (c/ Franklin da Flauta e Luiz Cláudio Ramos)
Cravo e ferradura (c/ Cristóvão Bastos e Clarisse Grova)
Crescente fértil (c/ Ed Motta)
Da África à Sapucaí (c/ João Bosco)
De esquina em esquina (c/ César Costa Filho)
De frente pro crime (c/ João Bosco)
De partida (c/ João Bosco)
De Santos Dumont aos travestis: Paris (c/ Moacyr Luz)
Decidida (c/ Moacyr Luz)
Denúncia vazia (c/ João Bosco)
Diva (c/ César Costa Filho)
Do um ao seis (c/ Moacyr Luz)
Dobra a língua! (c/ João Bosco)
Doces olheiras (c/ João Bosco)
Dois mil e índio (c/ João Bosco)
Dois pra lá, dois pra cá (c/ João Bosco)
Dona de mim (c/ Moacyr Luz)
Dona invocada (c/ Moacyr Luz)
Dores Dolores (c/ Cristóvão Bastos)
Dores, Dolores (c/ Cristóvão Bastos)
Duas tardes (c/ Sidney Matos)
Duro na queda (c/ João Bosco)
Ela (c/ César Costa Filho)
Encontros cariocas (c/ Moacyr Luz)
Enluarada (c/ Moacyr Luz)
Enseada (c/ Cristóvão Bastos)
Entre o torresmo e a moela (c/ Maurício Tapajós)
Escadas da Penha (c/ João Bosco)
Esconjuro (c/ Guinga)
Esquizovalsa (c/ Cristóvão Bastos)
Estrada da Intemperança (c/ Wauke)
Eu e a música (c/ Roberto Menescal)
Exasperada (c/ Guinga)
Exílio e paraíso (c/ Guinga)
Êxtase (c/ Djavan)
Fado de Maria a Louca (Era no Tempo do Rei) (c/ Carlos Lyra)
Falha humana (c/ Maurício Tapajós)
Falso brilhante (c/ João Bosco)
Fatalidade (c/ João Bosco)
Feito o mar (c/ Moacyr Luz)
Feliz ano novo (c/ Roberto Menescal)
Filho de Núbia e Nilo (c/ Moacyr Luz)
Flores em vida (c/ Moacyr Luz)
Foi por amor (c/ Gilson Peranzzetta)
Fundamental (c/ Moacyr Luz)
Galo, grilo e pavão (c/ João Bosco e Paulo Emílio)
Galos de briga (c/ João Bosco)
Gênesis (c/ João Bosco)
Globalização (c/ Cristóvão Bastos)
Gol anulado (c/ João Bosco)
Gotas de luz (c/ Moacyr Luz)
Gotas de samba (c/ Moacyr Luz)
Grande Otelo (c/ Cristóvão Bastos)
Imperial (c/ Wilson das Neves)
Impressionados (c/ Guinga)
Incompatibilidade de gênios (c/ João Bosco)
Influência do Jackson (c/ Guinga)
Instante eterno (c/ Ivan Lins e Moacyr Luz)
Itajara (c/ Moacyr Luz)
Jardim dde infância (c/ João Bosco)
Jeitinho brasileiro (c/ João Bosco)
João do Pulo (c/ João Bosco)
Jobiniana (c/ Guinga)
Jogador (c/ João Bosco)
Kid Cavaquinho (c/ João Bosco)
Latin Lover (c/ João Bosco)
Lendas brasileiras (c/ Guinga)
Linha de passe (c/ João Bosco e Paulo Emílio)
Lua sobre sangue (c/ Cláudio Jorge)
Luas de subúrbio (c/ Guinga)
Lundú do Vidigal (Era no Tempo do Rei) (c/ Carlos Lyra)
Lupicínica (c/ Jayme Vignolli)
Maça tatuada (c/ Moacyr Luz)
Madeira e sangue (c/ Guinga)
Mandingueiro (c/ Moacyr Luz)
Mãos (c/ Sueli Costa)
Mãos de aventureiro
Mastruço e catuaba (c/ Cláudio Cartier)
Maxixe das criadas (Era no Tempo do Rei) (c/ Carlos Lyra)
Me dá a penúltima (c/ João Bosco)
Me gusta a lagosta (c/ Guinga)
Medalha de São Jorge (c/ Moacyr Luz)
Meu impasse (c/ Moacyr Luz)
Meu tempero é sal (c/ Moacyr Luz)
Mico-preto (c/ Moacyr Luz)
Mil atrações (c/ Cláudio Cartier)
Mil e uma noites no botequim (c/ Guinga)
Mirante (c/ César Costa Filho)
Miss suéter (c/ João Bosco)
Molambo: farrapo de gente também ama (c/ João Bosco)
Moonlight serenade (Versão)
Motéis (c/ Moacyr Luz)
Movimento perpétuo (c/ Carlos Paredes)
Mulher de Capricórnio (c/ Moacyr Luz)
Música do zoológico (c/ Sílvio da Silva Júnior)
Muy amigos (c/ Maurício Tapajós)
Na orelha do pandeiro (c/ Bororó e Lúcia Helena)
Na venda (c/ João Bosco)
Nação (c/ João Bosco e Paulo Emílio)
Nada sei de eterno (c/ Sílvio da Silva Júnior)
Não tava pra peixe (c/ Cristóvão Bastos)
Neblina e flâmulas (c/ Guinga)
Nega Daúde (c/ Ivan Lins e Vitor Martins)
Negão nas paradas (c/ Guinga)
Nem cais, nem barco (c/ Guinga)
Nítido e obscuro (c/ Guinga)
No mesmo colar (c/ Moacyr Luz e Paulo Emílio)
Nordeste carioca (c/ Cristóvão Bastos)
Noticiário (c/ Sílvio da Silva Júnior)
O amigo do rei (c/ Moacyr Luz)
O bêbado e a equilibrista (c/ João Bosco)
O cavaleiro e os moinhos (c/ João Bosco)
O coco do coco (c/ Guinga)
O mar no Maracanã (c/ Moacyr Luz)
O mestre-sala dos mares (c/ João Bosco)
O rancho da goiabada (c/ João Bosco)
O Rei das Ruas (Era no Tempo do Rei) (c/ Carlos Lyra)
O Sandoval tá mudado (c/ João Nogueira e Maurício Tapajós)
Odalisca (c/ Guinga)
Oliúdi-fox (c/ Guinga)
Orossamba (c/ Guinga)
Ou bola ou búlica (c/ João Bosco)
Ou bola, ou búlica (c/ João Bosco)
Paixão descalça (c/ Guinga)
Paquetá, dezembro de 56
Para os meninos da Nicarágua (c/ Sueli Costa e Paulo Emílio)
Parati (c/ João Bosco)
Paris de Santos Dumont aos travestis (c/ Moacyr Luz)
Partir e repartir (c/ Sílvio da Silva Júnior)
Patrulhando (c/ João Bosco e Paulo Emílio)
Pequeno circo íntimo (c/ Ivan Lins e Paulo Emílio)
Perder um amigo (c/ Maurício Tapajós)
Pianinho (c/ Edu Lobo)
Plataforma (c/ João Bosco)
Ponte da amizade (c/ Cristóvão Bastos)
Por escrito (c/ Moacyr Luz)
Pra que pedir perdão (c/ Moacyr Luz)
Pra quem quiser me visitar (c/ Guinga)
Prêt-à-porter de tafetá (c/ João Bosco)
Pretinho básico (c/ Moyseis Marques)
Profissionalismo é isso aí (c/ João Bosco)
Quatro tempos (c/ Moacyr Luz)
Queimada (c/ Moacyr Luz)
Querelas do Brasil (c/ Maurício Tapajós)
Querido diário (c/ João Bosco)
Quermesse (c/ Guinga)
Quilombo (c/ João Bosco)
Quitambô (c/ Ivan Lins e Vitor Martins)
Rainha negra (c/ Moacyr Luz)
Ramo de delírios (c/ Guinga)
Rancho de encerramento (Era no Tempo do Rei) (c/ Carlos Lyra)
Reencontro (c/ Moacyr Luz)
Restos de um naufrágio (c/ Moacyr Luz)
Retorno de Jedai (c/ João Bosco)
Retrato cantado (c/ Márcio Proença)
Rio-Orleans (c/ Guinga)
Ronco da cuíca (c/ João Bosco)
Rubra paixão (c/ Moacyr Luz)
Sai, azar (c/ João Bosco)
Samba de um breque (c/ Guinga)
Samba em Berlim com saliva de cobra (c/ João Bosco)
Santo Amaro (c/ Luiz Cláudio Ramos e Franklin da Flauta)
Saudades da Guanabara (c/ Moacyr Luz e Paulo César Pinheiro)
Sede e morte (c/ Carlos Paredes)
Sem pecado (c/ Edu Lobo)
Senta, João (Era no Tempo do Rei) (c/ Carlos Lyra)
Separação (c/ Moacyr Luz)
Serenata do meio-dia (c/ João Bosco)
Serra acima (c/ Sílvio da Silva Júnior)
Sete estrelas (c/ Guinga)
Setexsete (c/ Guinga)
Siameses (c/ João Bosco)
Simples e absurdo (c/ Guinga)
Sinal de Caim (c/ João Bosco)
Siri recheado e o cacete (c/ João Bosco)
Sistema solar (c/ Sílvio da Silva Júnior)
Só dói quando eu rio (c/ Moacyr Luz)
Sobe o dólar (c/ Maurício Tapajós)
Sois Rei? (Era no Tempo do Rei) (c/ Carlos Lyra)
Solilóquio do Vidigal (Era no Tempo do Rei) (c/ Carlos Lyra)
Soneto de Bárbara morta (Era no Tempo do Rei) (c/ Carlos Lyra)
Soneto em blue (c/ Cristóvão Bastos)
Sonho de válvulas (c/ Gilson Peranzzetta)
Suave veneno (c/ Cristóvão Bastos)
Súplica de pai (c/ Kiko Furtado)
Tá que tá (c/ Ivan Lins e Vitor Martins)
Tabela (c/ João Bosco)
Tal mãe, tal filha (c/ João Bosco e Paulo Emílio)
Teatro da natureza (c/ Marco Pereira)
Tem boi na linha (c/ Djavan e Paulo Emílio)
Temporal (c/ Sílvio da Silva Júnior)
Tempos do onça e da fera (c/ João Bosco)
Terra do nunca (c/ Mu Carvalho)
Tiro de misericórdia (c/ João Bosco)
Todos os mares (c/ Moacyr Luz)
Transversal do tempo (c/ João Bosco)
Trem de doido (c/ Miltinho)
Trilha sonora (c/ João Bosco)
Um avô pefelino (c/ Cristóvão Bastos)
Um por todos (c/ João Bosco)
Universos (c/ Maurício Tapajós)
Valquíria (c/ Maurício Tapajós)
Valsa do Maracanã (c/ Paulo Emílio)
Valsa pra Leila (c/ Guinga)
Varanda (c/ Cristóvão Bastos)
Vaso ruim não quebra (c/ João Bosco)
Velo amor (c/ César Costa Filho)
Veludo azul (c/ Chico Mário)
Verso e reverso (Era no Tempo do Rei) (c/ Carlos Lyra)
Viena fica na 28 de Setembro (c/ João Bosco)
Vim sambar (c/ João Bosco e Cacaso)
Violeta de Belford Roxo (c/ João Bosco)
Vitória da ilusão (c/ Moacyr Luz)
Vitral da 6ª estação (Rocha, por aí... ) (c/ João Bosco)
Zen-vergonha (c/ Guinga)

(2010) Era no tempo do Rei (vários artistas) – autoral – CD
(2005) Vida noturna (Aldir Blanc) • Lua Music • CD
(2002) Songbook João Bosco (vários artistas) - participação • Lumiar Discos • CD
(2000) Casquinha da Portela (Casquinha da Portela) - participação • Lua Discos • CD
(1996) Aldir Blanc - 50 Anos (Aldir Blanc) • Selo Alma • CD
(1984) Aldir Blanc e Maurício Tapajós (Aldir Blanc e Maurício Tapajós) • Saci • LP
(1984) Rio, ruas e risos (Aldir Blanc e Maurício Tapajós) • Saci • LP
(1981) Márcio Proença (Marcio Proença) - participação • Independente • LP