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Cantor. Compositor. Instrumentista.
Nasceu no bairro da Barra Funda, em São Paulo. Mudou-se para o Rio de Janeiro aos quatro anos.
Inicalmente aprendeu cavaquinho e aos 13 anos já atuava em regional.
Compôs sua primeira música aos 14 anos de idade.
Ao lado de Paulo Benjamim de Oliveira (Paulo da Portela) foi um dos fundadores do Grêmio Recreatico e Escola de Samba Portela., que unificou os blocos Baianinhas, Quem nos faz é o capricho, Vai como pode e Bloco Conjunto de Oswaldo Cruz, sendo este último, o qual fazia parte.
Tocava cavaquinho e quatro e cinco cordas.
Aperfeiçou-se em cavaquinho tendo aulas com Luperce Miranda.
Pertenceu à ala de compositores da Portela. Atuou como integrante da Velha da Guarda da Portela tocando cavaquinho e cantando. Algum tempo depois, afastou-se da vida artística em decorrência de uma doeça nas cordas vocais.
Até falecer residia no subúbio de Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro.
Em 1931, o bloco Vai Como Pode desfilou na Praça Onze com um samba de sua autoria: "Dinheiro não há". Este samba, mais tarde, ganhou uma segunda parte composta por Benedito Lacerda e posteriormente foi gravado por Leonel Faria com o nome de "Lá vem ela chorando (dinheiro não há)".
No ano de 1937, convidado pelo diretor Paulo Leblon, transferiu-se para São Paulo indo se apresentar como cantor no programa Big Show América, da Rádio América. Voltou ao Rio de Janeiro e ingressou na Rádio Mayrink Veiga e posteriomente trabalhou na Rádio Guanabara.
Em 1977 Beth Carvalho gravou "Lá vem ela chorando (dinheiro não há)" (Alvarenga e Benedito Lacerda). A mesma cantora interpretou também outra composição de sua autoria: "Salário mínimo".
Em 2002 foi lançado o livro "Velhas Histórias, memórias futuras" (Editora Uerj) de Eduardo Granja Coutinho, livro no qual há várias referências ao compositor.
Em 2003 Vanessa da Mata incluiu no repertório de seu show no Espaço Arpoador uma composição de sua autoria: "Derramando lágrimas", em parceria com Délcio Carvalho.
Aumento de salário (c/ Paquito)
Chegues a granel (c/ Paquito)
Derramando lágrimas (c/ Délcio Carvalho)
Dinheiro não há
Lá vem ela chorando (c/ Benedito Lacerda)
Salário mínimo
Seu Aristeu (c/ Paquito)