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WILSON MOREIRAWILSON MOREIRA SERRA12/12/1936 - RIO DE JANEIRO - RJ 07/09/2018 - RIO DE JANEIRO - RJ |
Compositor. Cantor. Criado no subúrbio carioca de Realengo.
Trabalhou em várias profissões, entre elas as de guia de cego, guarda penitenciário e engraxate.
Desde criança interessou-se por música, tendo na família avós e tios que foram jongueiros e tocadores de caxambu.
Aos 16 anos, freqüentava as escolas de samba Unidos da Curitiba, Voz de Orion e Três Mosqueteiros, todas em Realengo e já extintas. Desfilava na Escola de Samba Água Branca, tocando tamborim. Com a junção da Escola de Samba Água Branca com a Mocidade Independente de Padre Miguel (esta última, da qual também participou da fundação) passou a sair na bateria tocando surdo.
Em 1955, foi um dos fundadores da ala dos compositores da Mocidade Independente e no ano seguinte, integrou como passista a Ala dos Boêmios. Ainda na Mocidade Independente de Padre Miguel, fundou quatro alas, uma das quais fez carreira dentro da escola, a Ala Mocidade Unida de Realengo.
Fez curso de música entre 1968 e 1970, com o Maestro Guerra Peixe no MIS (Museu da Imagem e do Som) do Rio de Janeiro, através de bolsa distribuída a compositores de Escolas de Samba.
No ano de 1972, fez outro curso de música popular, desta vez, com Maria Luiza de Matos Priolli, patrocinado pela Ordem dos Músicos do Brasil.
Em fevereiro de 1997, sofreu um derrame, recuperando-se em outubro do mesmo ano. Logo depois, apresentou-se na Casa de Noca, no Rio de Janeiro.
Em novembro de 1997, completou 40 anos de carreira, ganhando uma biografia em quadrinhos de Angela Nenzy, com ilustrações do cartunista Ykenga.
No ano de 2011 inaugurou o Centro Cultural Solar de Wilson Moreira, sediado na Praça da Bandeira, no Rio de Janeiro, recebendo como convidados os artistas Luiz Melodia, Iracema Monteiro e Agenor de Oliveira. O Centro, dirigido por Ângela Nenzy, abrigou oficinas de instrumentos musicais e cursos livres para a comunidade de culinária, artesanato, reciclagem, teatro e dança. Os shows semanais realizados no espaço contaram com a direção musical do violonista Paulão Sete Cordas.
Em 2013 foi homenageado com o bloco carnavalesco “Amigos de Wilson Moreira”, que se concentrou em frente ao Centro Cultural Solar de Wilson Moreira, no Rio de Janeiro. A cantora Tânia Malheiros foi a puxadora oficial do bloco, que contou com a participação de Darcy Maravilha e do grupo A Cara do Samba.
Sua primeira música foi gravada por Leny Andrade em 1956.
O primeiro parceiro foi Da Vila, com quem compôs "Brasil no campo cultural", tendo também como parceiros nesse mesmo samba-enredo Jurandir Cândido e Arsênio Isaias, consagrando-se campeão em 1962. O bicampeonato viria no ano seguinte, com o samba-enredo "As Minas Gerais", também composto pelo mesmo trio.
Passou a atuar como cantor em 1965, na TV Continental.
Em 1967, gravou pelo Selo Folia o seu primeiro compacto duplo com as músicas "Acossante", "Lamento de Preto Velho", "Cantando pro morro" e "Até breve". No ano seguinte, passou a integrar a ala de compositores da Portela. Ainda em 1968, participou do conjunto Os Cinco Só, ao lado de Zuzuca do Salgueiro, Zito, Jair do Cavaquinho e Velha.
No ano de 1969, formou, com os mesmos integrantes do grupo Os Cinco Só, outro conjunto, A Turma do Ganzá. Participou do LP "Partido em 5", ao lado de Candeia, Velha, Casquinha e Joãozinho da Pecadora. Entre seus parceiros estão Candeia, Clóvis Scarpino, Neizinho, Josan de Matos, Jurandir Cândido e Nei Lopes. Com este último, compôs uma vasta obra em defesa do samba de raiz e da consciência negra, gravada por muitos intérpretes, entre eles: Alcione, Paul Mauriat, Zezé Motta, Clara Nunes, Beth Carvalho, Grupo Batacotô, João Nogueira, Elizeth Cardoso, Zeca Pagodinho, Toque de Prima e Roberto Ribeiro.
Na década de 1970, ao lado de Candeia e Nei Lopes, fundou o Grêmio Recreativo de Artes Negras e Escola de Samba Quilombo, em Coelho Neto, subúrbio do Rio de Janeiro.
No ano de 1974, ao lado de Aluízio Machado, Catoni, Edson Menezes e Ary do Cavaco, entre outros, participou da coletânea "Olé do partido alto", na qual interpretou de sua autoria "Madrugada afora". Nesse mesmo ano participou do LP "Quem samba fica", ao lado de Dona Ivone Lara, Casquinha e Sidney da Conceição. No disco, produzido por Adelson Alves, interpretou de sua autoria "Mel e mamão com açúcar" e "Meu apelo".
Em 1975, ao lado de Velha, Casquinha, Hélio Nascimento, Anézio e Candeia, partiicpou do LP "Partido em 5 volume dois", no qual foi incluído de sua autoria "Sessão de manjamento". Neste mesmo ano Robeto Ribeiro gravou "Leonel/Leonor" (Wilson Moreira e Neizinho) e, anos mais tarde, "Tristeza postiça" (Wilson Moreira e Sérgio Fonseca).
Beth Carvalho, em 1976, lançou o LP "Mundo melhor", no qual incluiu uma composição de sua autoria em parceria com Neizinho: "Te segura". Dois anos depois, no LP "De pé no chão", a cantora interpretou "Goiabada cascão" (c/ Nei Lopes). A música foi um dos grandes sucesso da dupla de compositores e também da cantora. No ano seguinte, outro sucesso da dupla Wilson/Nei viria na voz de Alcione: "Gostoso veneno", que deu nome ao disco da cantora. Ainda neste ano, em seu disco "Esperança", Clara Nunes interpretou "Mulata do balaio", da parceria Wilson/ Nei.
Em 1980, lançou com Nei Lopes o LP "A arte negra de Wilson Moreira & Nei Lopes", uma coletânea dos maiores sucessos da dupla, pela gravadora EMI. No ano seguinte, a cantora Beth Carvalho interpretou "Morrendo de saudade", parceria com Nei Lopes, em seu LP "Na fonte". Neste mesmo ano, Clara Nunes interpretou "Deixa clarear" (c/ Nei Lopes).
Em 1982, sua composição "Cidade assassina" (c/ Nei Lopes) foi incluída no LP "Outra vez" de Elizete Cardoso, lançado pela gravadora Som Livre.
No ano de 1984, foi lançado pela RCA o LP "Feliz", de Beth Carvalho, no qual a cantora interpretou o sucesso "Peso na balança". Ainda neste mesmo ano, participou do disco "Pagode de natal - A noite feliz dos bambas", produzido pela Moinho Produções e Coca-Cola, reunindo diversos compositores, entre eles Zé Luiz, Dauro do Salgueiro, Nei Lopes, Adauto Magalha, Luiz Carlos da Vila, Délcio de Carvalho e Romildo.
No ano de 1985, a dupla Wilson & Nei lançou um novo disco, "O partido muito alto de Wilson Moreira e Nei Lopes", pela gravadora EMI. No ano seguinte, lançou o seu primeiro disco individual, "Peso na balança", editado pela Kuarup, dentro da série "Grandes Sambistas", uma co-produção nipo-brasileira. Nesse mesmo ano, Zeca Pagodinho gravou em seu primeiro disco duas parcerias com Wilson Moreira que despontaram no LP com grande sucesso: "Judia de mim" e "Quintal do céu".
Em 1987, Jovelina Pérola Negra lançou o LP "Luz do repente", no qual incluiu uma composição de Wilson Moreira, "Banho de felicidade" (c/ Adalto Magalha).
Participou do LP "Candeia", editado pela Funarte em 1988, cantando dois sambas seus em parceria com o homenageado.
Em 1989 gravou o CD "Okolofé", para a gravadora Bomba Records, lançado somente para o mercado japonês, disco no qual incluiu "Ao jeito da roça" e "Canção carreiro", faixa na qual contou com a participação especial do violonista Raphael Rabello. No ano seguinte, Zeca Pagodinho lançou o CD "Mania da gente", no qual gravou "Alô gatinha", que se tornou um grande sucesso do cantor.
Em 1992, no LP "Pulsa coração", Alcione interpretou "Mironga do mato" (c/ Nei Lopes). No ano posterior, participou do disco do Grupo Pé de Moleque, lançado pela gravadora Paradoxx, cantando, de sua autoria, "Velho arvoredo".
Em 1995, a EMI/Odeon compilou pela "Série dois em um" seus dois LPs em parceria com Nei Lopes. Ainda em 1995, participou do CD "Estácio & Flamengo - 100 anos de samba e amor", pela gravadora Saci, uma homenagem ao bairro do Estácio e ao Clube de Regatas Flamengo. No ano seguinte, em 1996, participou da gravação do disco "50 anos", de Aldir Blanc. Neste disco, ao lado de Nei Lopes, Walter Alfaiate e Aldir Blanc, interpretou "Mastruço e catuaba" (Cláudio Cartier e Aldir Blanc).
Em 1999, foi lançado pela gravadora Velas o disco "Um natal de samba". O CD reuniu diversos compositores e intérpretes, entre eles Zeca Pagodinho interpretando "Canção da esperança", de Wilson Moreira. No ano seguinte, o compositor lançou para o mercado brasileiro o disco "Okolofé". O show de lançamento aconteceu no bar Espírito do Chopp, na Cobal do Humaitá. O compositor foi acompanhado pelo Conjunto Sarau e recebeu vários convidados, entre eles Monarco, Nelson Sargerto, Nei Lopes, Walter Alfaiate, Délcio Carvalho, Mauro Diniz e Noca da Portela. Em maio deste mesmo ano, fez shows no Teatro Rival do Rio de Janeiro. Ainda neste ano, o grupo paulista Quinteto em Branco e Preto gravou uma parceria sua com Nelson Cavaquinho, "Quero viver em meus braços", e a cantora Dorina incluiu em seu disco "Samba.com", duas composições de sua autoria, "Oloan" e "Me alucina" (c/ Candeia). Neste mesmo ano, sua esposa Ângela Nenzy e o cartunista Ykenga lançaram sua biografia em quadrinhos: "Wilson Moreira - MPB Volume I", da Coleção Cultura Negra e suas antologias em quadrinhos. Ainda neste ano, Zeca Pagodinho e Sandra de Sá interpretaram "Judia de mim" (Wilson Moreira e Zeca Pagodinho), no disco "Casa de samba 4", produzido por Rildo Hora para a gravadora Universal Music e ao lado de Monarco, Paulinho da Viola, João Nogueira, Cristina Buarque, Simone Moreno, Eliane Faria, Noca da Portela e Dorina, participou do disco "Ala dos Compositores da Portela", interpretando "Hino da Velha Guarda", de autoria de Chico Santana.
Em 2001, ao lado de Serginho Procópio e do grupo Dobrando a Esquina, participou do projeto As Novas Caras do Velho Samba, no Sesc da Tijuca, no Rio de Janeiro.
No ano 2002, pelo selo Rádio MEC, lançou o CD "Entidade", disco no qual regravou "Oloan" e incluiu "Além do centenário", "Meu poema é você", "Congada para Sinhô-Rei" (c/ Grande Otelo), "Forró do Cafundó", "Põe dendê e tempero", "Homenagem à Portela" e "Jongueiro cumba", esta última em parceria com Nei Lopes. Fez vários lançamentos do disco em vários espaços, entre eles, Bar Candongueiro, em Pendotiba (Niterói) e Bar do Tom (na Cobal do Humaitá, no Rio de Janeiro), todos com acompanhamento do grupo Unha de Gato. Neste mesmo ano de 2002, Zeca Pagodinho, no disco "Deixa a vida me levar", incluiu a música "Belo encontro". Ainda em 2002, Marquinho Santanna (ex- Marquinhos Sathã) regravou no disco "Nosso show" uma composição de sua autoria, "Banho de felicidade".
No ano de 2003, Beth Carvalho, acompanhada do conjunto Quinteto em Branco e Preto, gravou o CD "Pagode de mesa 2 ao vivo", disco no qual incluiu a composição "Morrendo de saudade", em parceria com Nei Lopes. Neste mesmo ano, apresentou-se várias vezes no Centro Cultural Lapases, na Lapa, no centro do Rio de Janeiro. Na ocasião recebia vários convidados, entre eles o baterista, cantor e compositor Wilson das Neves. Ainda em 2003, suas composições "Banho de felicidade" (c/ Wilson Moreira), "Senhora liberdade" e "Gostoso veneno", ambas em parceria com Nei Lopes, foram incluídas no CD "Alma feminina", de Eliane Faria, lançado pelo selo ICCA (Instituto Cultural Cravo Albin). Ao lado de Nelson Sargento, Xangô da Mangueira, Beth Carvalho, Diogo Nogueira, Dalmo Castelo, Eliane Faria, Nei Lopes e Áurea Martins, foi um dos convidados de Vó Maria para o show de lançamento do disco "Maxixe não é samba", de Vó Maria, na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro. Nesse mesmo ano, ao lado de Dona Ivone Lara, Renato Braz, Elton Medeiros, Cristina Buarque, Monarco, Velha Guarda da Portela, Elza Soares, Teresa Cristina, Mar'tnália, Cristina Buarque, Nilze Carvalho, Seu Jorge e Walter Alfaiate, entre outros, participou do CD "Um ser de luz - saudação à Clara Nunes", lançado pela gravadora Deckdisc, no qual interpretou a faixa "O mar serenou", de autoria de Candeia. Neste disco ainda foram incluídas "Candongueiro", interpretada por Pedro Miranda e "Coisa da antiga", interpretada por Alfredo Del Penho, ambas as composições em parceria com Nei Lopes.
Em 2004 recebeu como convidado Elton Medeiros em roda de samba no Centro Cultural Lapases, na Lapa, centro do Rio de Janeiro. Ainda em 2004, no disco "Daqui, dali e de lá", o grupo Toque de prima gravou de sua autoria "Ela é quem manda" (c/ Nei Lopes). Neste mesmo ano a cantora Tereza Gama lançou o CD "Aos mestres com carinho" (Selo Rio Fonográfico), no qual interpretou de sua autoria "Mel e mamão com açúcar".
No ano de 2006, com o grupo Tem Mais Sambas, apresentou-se no teatro do Clube de Engenharia, no Rio de Janeiro. No show, em comemoração aos 70 anos do compositor, além de interpretar sucessos de carreira em parceria com Nei Lopes, Zeca Pagodinho, Sérgio Fonseca, Marcos Paiva, entre outros, também incluiu diversas composições inéditas em parceria com Nélson Cavaquinho, Mano Décio da Viola, Zé Kétti, Carlos Cachaça e Grande Othelo.
No ano de 2007 o LP "Peso na balança" foi relançado em CD pela gravadora Atração. O disco foi lançado Livraria Folha Seca, em uma roda de samba comandada por Wilson Moreira, na qual compareceram vários amigos e parceiros.
Em 2010 participou do evento "20 sambistas e um DJ" apresentado no Centro Cultural Solar de Wilson Moreira, espaço criado em homenagem ao próprio Wilson Moreira e às tradições afro-brasileiras. No espetáculo, além de Wilson Moreira, apresentaram-se também Ruivão, DNA do Samba, Adilson Bispo, Batuque na Cozinha, Claudinho Magalhães, Délcio Carvalho, Edu Krieger, Ernesto Pires, Iracema Monteiro, Lúcio Sanfilippo, Marcelo Bernandes, Noca da Portela, Roda de Bamba, Sambaixada, Simone Lial, Tânia Malheiros, Thaís Villela, Toninho Geraes, Marquinho PQD, Samba no Sítio, Zé Katimba, DJ Graça e Leandro Fregonesi.
Em 2011 participou, como convidado especial do grupo Time de Crioulo, do Samba na Feira da Glória, em comemoração a um ano de retorno da roda de samba. Nesse mesmo ano foi homenageado com a criação do Bloco Amigos do Wilson Alicate, cujo show de lançamento ocorreu na AABB Tijuca, no Rio de Janeiro, e contou com as participações de Almir Guineto, Tânia Malheiros e Agenor de Oliveira, entre outros. Nesse mesmo ano recebeu os sambistas Nelson Sargento, Agenor de Oliveira e Dona Inah, no Centro Cultural Solar de Wilson Moreira, iniciando a série de shows "Wilson Moreira recebe". Ainda em 2011 lançou o CD “1991 - Wilson Moreira + Baticun - 2011”, acompanhado do quarteto de percussão Baticun, formado pelos músicos Beto Cazes, Carlos Negreiros, Jovi Joviniano e Marcos Suzano. O disco, produzido por Beto Cazes, contou com um repertório autoral de temas afro-brasileiros do compositor. Gravado nos anos de 1991 a 1998, o álbum só foi lançado em 2011 pelo selo Rob Digital, com as faixas “Canto de sorte” (Wilson Moreira), “Abrindo os trabalhos” (Baticun), “Questão de identidade” (Wilson Moreira), “Nego sonso” (Wilson Moreira), “No talho da madeira” (Wilson Moreira), “Mulata do balaio” (Nei Lopes e Wilson Moreira), “Oloan” (Wilson Moreira), “Negro doce amor” (Wilson Moreira), “No arrebol” (Wilson Moreira), “Terreiro grande” (Paulo César Pinheiro e Wilson Moreira), entre outras. O show de lançamento do CD “Wilson Moreira + Baticun” foi realizado na Sala Baden Powell, no Rio de Janeiro, e contou a participação da cantora Luiza Dionizio. Ao lado de Nei Lopes realizou, nesse mesmo ano, um show em comemoração aos 30 anos do disco "A Arte Negra de Wilson Moreira e Nei Lopes", realizado no Instituto Moreira Salles (RJ), no qual se incluem as composições "Goiabada cascão", "Coisa da Antiga", "Gostoso Veneno" e "Senhora Liberdade", que marcaram a carreira desses dois compositores. Realizou uma roda de samba com os músicos do Candongueiro, comandada por Paulão Sete Cordas, na Associação Atlética Banco do Brasil, na Tijuca (RJ), em comemoração aos seus 74 anos de idade e 50 anos de carreira, e contou com as participações de Nelson Sargento, Tania Malheiros, Eliane Faria, Toninho Geraes, dentre outros.
Em 2012 apresentou o show “Wilson Moreira em versos e quadras”, no Auditório do BNDES, no Rio de Janeiro, que contou com a direção do maestro Paulão Sete Cordas e com os músicos Kiko Horta (acordeom), Alexandre Maionese (flauta), Alessandro Carodozo (cavaquinho), Ramon (violão), Netinho Albuquerque (pandeiro), Jaguara e Quininho (percussão). Nesse mesmo ano participou do projeto “MPB 12:30 em Ponto”, série de encontros musicais em formato talk-show, apresentada por Ricardo Cravo Albin no Centro Cultural Light.
Em 2013 foi homenageado com show apresentado pelas cantoras Fabiana Cozza, Janaína Reis e Thania Machado na sala Baden Powell, no Rio de Janeiro. Acompanhadas pelo grupo A Cara do Samba, as cantoras apresentaram, ao seu lado, músicas de sua autoria, em show que contou com a participação da atriz Maria Ceiça, que contou ao público passagens de sua vida e trajetória artística. Nesse mesmo ano realizou o show “Samba: vida e poesia de Wilson Moreira”, na Sala Baden Powell, no Rio de Janeiro. No show, dividiu o palco com artistas como Fabiana Cozza, Ivan Milanez, Thania Malheiros, Janaiana Reis, Darcy Maravilha, Carlos Negreiros e o grupo A Cara do Samba, quando a atriz Nivia Helen apresentou passagens da sua vida.
Abrolhos da vida (c/ Ratinho)
Acossante
Alô gatinha
Amor demais (c/ Pedro Amorim)
Antes assim
Ao povo em forma de arte (c/ Nei Lopes)
Aquele quê
As Minas Gerais (c/ Da Vila, Jurandir Cândido e Arsênio Isaias)
Até Breve
Banho de felicidade (c/ Adalto Magalha)
Batucajé (c/ João Nogueira)
Belo encontro
Brasil no campo cultural (c/ Da Vila, Jurandir Cândido e Arsênio Isaias)
Briga de família (c/ Moacyr Luz)
Canção da esperança
Candongueiro (c/ Nei Lopes)
Cantando pro morro
Canteiro de obra (c/ Sérgio Fonseca)
Canto de sorte
Chave de cadeia (c/ Nei Lopes)
Cidade assassina (c/ Nei Lopes)
Coisa da antiga (c/ Nei Lopes)
Coité e cuia (c/ Nei Lopes)
Como lutei (c/ Nei Lopes)
Congada para Sinhô-Rei (c/ Grande Otelo)
Deixa clarear (c/ Nei Lopes)
Ela é quem manda (c/ Nei Lopes)
Esculacho (c/ Nei Lopes)
Eterna Mangueira (c/ Carlos Cachaça)
Eu já pedi (c/ Jurandir Cândido)
Fidelidade partidária (c/ Nei Lopes)
Formiga miúda (Sérgio Fonseca)
Goaibada Cascão (c/ Nei Lopes)
Gostoso veneno (c/ Nei Lopes)
Gotas de veneno (c/ Nei Lopes)
Jongueiro Cumba (c/ Nei Lopes)
Judia de mim (c/ Zeca Pagodinho)
Lamento de Preto Velho
Leonel/Leonor (c/ Neizinho)
Madrugada afora
Me alucina (c/ Candeia)
Mel e mamão com açúcar
Mel e mamão com açúcar
Meu apelo
Meu apelo
Meu balaio e meus balaios
Mironga do mato (c/ Nei Lopes)
Mocotó do Tião (c/ Nei Lopes)
Morrrendo de saudade (c/ Nei Lopes)
Mulata do balaio (c/ Nei Lopes)
Não foi ela (c/ Nei Lopes)
Não tem veneno (c/ Candeia)
Não vou te perdoar (c/ Candeia)
Nego sonso
Negro doce amor
No arrebol
No talho da madeira
Noventa anos de abolição (c/ Nei Lopes)
O mais belo requinte
Okolofé
Oloan
Peito sangrando (c/ Nei Lopes)
Peso na balança
Quero estar só (c/ Candeia)
Quero viver em meus braços (c/ Nelson Cavaquinho)
Questão de identidade
Quintal do céu (c/ Zeca Pagodinho)
Sandália amarela (c/ Nei Lopes)
Seio da noite
Senhora liberdade (c/ Nei Lopes)
Silêncio de bamba (c/ Nei Lopes)
Só chora quem ama (c/ Nei Lopes)
Te segura (c/ Neizinho)
Tempo de glória (c/ Nei Lopes)
Terreiro grande (c/ Paulo César Pinheiro)
Tristeza postiça (c/ Sérgio Fonseca)
Velhos arvoredos
(2011) 1991 - Wilson Moreira e Baticun - 2011 (c/ grupo Baticun) • Rob Digital • CD
(2007) Peso na balança • Atração • CD
(2003) Um ser de luz - saudação à Clara Nunes • Deckdisc • CD
(2002) Entidade • Selo Rádio MEC • CD
(2000) Okolofé • Rob Digital • CD
(2000) Ala de Compositores da Portela • vários • CD
(1996) Aldir Blanc-50 anos • Alma Produções • CD
(1995) Série Dois em Um, reunindo os dois LPs de parceria com Nei Lopes • EMI-Odeon • CD
(1995) Estácio & Flamengo • Saci • CD
(1989) Okolofé • Bamba Records (Japão) • CD
(1986) Peso na balança • Kuarup Discos • LP
(1985) Partido em 5 • vários • LP
(1985) O partido muito alto de Wilson Moreira & Nei Lopes • EMI • LP
(1984) Pagode de Natal-A noite feliz dos bambas • Moinho Produções e Coca-Cola • LP
(1980) A arte negra de Wilson Moreira &, Nei Lopes • EMI • LP
(1975) Partido em 5 volume 2 • Tapecar • LP
(1974) Olé do partido alto • Tapecar • LP
(1974) Quem samba fica (vários)Odeon • Odeon • LP
(1974) Quem samba fica (vários) • Odeon • LP
(1967) Acossante • Selo Folia • Compacto Duplo